quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

It isn't ironic?
Life has a funny way of sneaking up on you when you think everything is okay and everything is going right...!

domingo, 30 de outubro de 2016

Bem vindo de volta ao lar, amor...

Eu sei que ela disse que te ama mais do que eu amei
Mas tudo o que eu sei é que ela te deixou
E você jura não saber por que
Mas amor, você sabe que eu sempre estarei aqui
Caso você me queira, venha e chore, querido
Amor, você não sabe que ninguém mais vai te amar do jeito que eu tento amar?
Quem vai aliviar sua dor e seu coração machucado?
E se você precisar de mim, sabe que eu sempre estarei aqui
Caso você me queira, venha e chore, amor
E quando você se mandou pro mundo
Disse que tentaria procurar o fim da estrada
Você pode descobrir depois que a estrada termina em Detroit
Ou até mesmo em Kathmandu, meu bem
Você pode rodar o mundo inteiro
Tentando achar algo pra fazer da sua vida
Quando você so tem que fazer uma coisa bem
Você só tem uma coisa pra fazer bem nesse mundo, amor
Você tem uma mulher te esperando
Tudo o que você tem que fazer é ser um bom homem, uma vez, pra uma mulher
E esse será o fim da estrada, querido
Eu sei que você tem mais lágrimas pra compartilhar, meu amor
Então venha e chore.

Ah, Janis...

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Eu era alegre como um rio
Um bicho, um bando de pardais
Como um galo
Quando havia,
quando havia galos, noites e quintais
Mas veio o tempo negro
e à força fez comigo o mal que à força sempre faz
Não sou feliz, mas não sou mudo,
hoje eu canto muito mais.

Belchior

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Fogo
Luz dos canhões,
dos trovões
Luz do sangue do rubro céu

Fogo
Luz das paixões,
dos rios,
de vulcões
Que desaguam no coração

Sigo os passos do herói sobre a terra
Sigo os passos do homem bom
O teu rastro é bandeira de guerra
Minha casa
Minha lei
Minha fé

Teu amor me arrasta perdida
Nave solta no imenso mar
Peleando batalhas e vidas
Nascidas pra te encontrar

Marcus Viana

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Onírica

"[...]eu tive que ir embora mesmo querendo ficar[...]
Cidade Negra - Onde você mora


Posto que consumida
Em sucessivos negaceios
No calar do dia
Me vejo por ti
Habitada,
Ainda.
Como a maré
Que traga os céus brasis
Você em mim
insiste âncora:
Na boca que, saudosa,
Saboreia o doce orvalho
Que é saliva e mel das matas
Virgens
Impenetráveis;
Nos olores de inebriar
Sujeito do mais são.
Desperta,
Amanheço em teu riso
Delineando lembranças
Na retina.
Dilemas arrolando
Ao pulsar do relógio
Que, aturdido, me encara
Como fosse um alerta:
Traz à tona
O que eu, inútil,
Afasto

           -prainha branca: out/2015-